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Tudo o que você precisa saber sobre o novo Coronavírus (2019-nCoV)


Segundo a OMS, os Coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde os meados de 1960. Geralmente causam infecções respiratórias leves à moderadas, semelhante a um resfriado comum. Mas existem outros que causam síndromes respiratórias graves, como a - Síndrome respiratória aguda grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Recentemente, um novo tipo de coronavírus foi descoberto, o 2019-nCoV, o qual tem causado mortes e também bastante preocupação.



Coronavírus (SARS)

Teve os seus primeiros relatos da China em 2002. Naquela época o SARS se disseminou rapidamente para mais de doze países, infectando mais de 8.000 pessoas e causando em torno de 800 mortes, até ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS-CoV tem sido relatado mundialmente.


Coronavírus (MERS)

Foi identificada pela primeira vez na Arábia Saudita, no ano de 2012. A maioria dos pacientes com MERS-CoV desenvolveram a Síndrome Respiratória Aguda Grave, doença que resulta alta morbidade e mortalidade. Em 2015 outro surto de MERS-CoV ocorreu na República da Coréia. O surto foi associado a um viajante que retornara da Península Arábica. Desde setembro de 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada de 2.397 casos confirmados em laboratório, 863 mortes relacionadas e 27 países têm relatado casos da infecção com MERS-CoV.

Novo Coronavírus (2019-nCoV) Trata-se de uma nova variante do coronavírus que foi descoberto recentemente. O novo vírus teve origem na cidade de Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram registrados em pessoas que estiveram em um mercado de frutos do mar. Antes de sua identificação, a China já havia informado a Organização Mundial de Saúde, no dia 31 de dezembro de 2019, da ocorrência de uma pneumonia de causa desconhecida. A primeira morte ocorrida em decorrência desse novo vírus aconteceu no dia 11 de janeiro de 2020 e, até o dia 24 de janeiro, já haviam sido contabilizadas 26 mortes e mais de 900 casos confirmados em todo o mundo. Hoje, 29 de Janeiro de 2020 contabiliza-se 133 mortes e 6.165 casos confirmados. Wuhan e outras cidades próximas estão em quarentena na tentativa de conter o avanço da epidemia.


Quais os sintomas? Os sintomas comuns incluem coriza, dor de cabeça, tosse e febre. Falta de ar, calafrios e dores no corpo estão associados a tipos mais perigosos de coronavírus, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças. Em casos graves, o vírus pode causar pneumonia.


Coronavírus podem causar desde um resfriado comum até a morte do paciente infectado.

Existe Cura?

Até o momento não há medicamento específico nem vacina para prevenir os coronavírus. Os sintomas são tratados com medicamentos para dor e febre, e as pessoas são aconselhadas a repouso e hidratação. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.


Como ocorre o contágio?

Ainda não está claro com que facilidade o 2019-nCoV é transmitido de pessoa para pessoa. Até que tenhamos esta informação mais acurada, recomenda-se as precauções para redução do risco de infecção (listadas abaixo) e isolamentos sejam adotados.


Como reduzir o risco de infecção Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas; Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;

Usar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir; Evitar tocar nas mucosas dos olhos; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; Manter os ambientes bem ventilados; Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.


Temos casos do novo coronavírus no Brasil?

Até o presente momento, temos 03 suspeitos.


Há risco de epidemia global?

Sim, porém, o Comitê de Emergência da OMS declarou que é cedo para declarar a situação como emergência em saúde pública de interesse internacional neste momento, devido ao número limitado e localizado de casos e pelas medidas que já estão sendo tomadas para que o surto não se espalhe.


FONTES: Ministério da Saúde do Brasil / Organização Mundial da Saúde (OMS) / Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).


ACOMPANHE A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA ONLINE

Especialistas do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, desenvolveram um site que monitora a propagação da doença. Os dados no gráfico online são abastecidos em tempo real com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de centros de controle da doença de diferentes países. A ferramenta reúne a quantidade de casos confirmados no mundo, as cidades e países onde a doença foi detectada e o número de vítimas fatais.Essas informações são atualizadas em tempo real pela equipe desenvolvedora do painel, que pode ser acessado pelo LINK: gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6



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1 Comment


Ótimo artigo Dra Patrícia. Dias atrás assisti um programa que falava sobre a possibilidade de diversos vírus chegarem até nós pelo espaço sideral!!

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